Doenças
Lúpus
O que é lúpus?
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), ou simplesmente lúpus, é uma doença autoimune inflamatória crônica que pode afetar diversos órgãos de forma progressiva e variável. Existem dois principais tipos de lúpus: o cutâneo, que se manifesta na pele com manchas avermelhadas, e o sistêmico, que afeta órgãos internos. Como uma condição do sistema imunológico, o LES pode apresentar uma ampla gama de sintomas em diferentes partes do corpo.
Quem tem lúpus?
O lúpus pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, raça e sexo, porém as mulheres são muito mais acometidas. Ocorre principalmente entre 20 e 45 anos, sendo um pouco mais freqüente em pessoas mestiças e nos afro-descendentes.
O que causa o lúpus?
Embora a causa do LES não seja conhecida, sabe-se que fatores genéticos, hormonais e ambientais participam de seu desenvolvimento. Portanto, pessoas que nascem com susceptibilidade genética para desenvolver a doença, em algum momento, após uma interação com fatores ambientais (irradiação solar, infecções virais ou por outros micro-organismos), passam a apresentar alterações imunológicas. A principal delas é o desequilíbrio na produção de anticorpos que reagem com proteínas do próprio organismo e causam inflamação em diversos órgãos como na pele, mucosas, pleura e pulmões, articulações, rins etc.)
O que causa o lúpus?
Embora a causa do LES não seja conhecida, sabe-se que fatores genéticos, hormonais e ambientais participam de seu desenvolvimento. Portanto, pessoas que nascem com susceptibilidade genética para desenvolver a doença, em algum momento, após uma interação com fatores ambientais (irradiação solar, infecções virais ou por outros micro-organismos), passam a apresentar alterações imunológicas. A principal delas é o desequilíbrio na produção de anticorpos que reagem com proteínas do próprio organismo e causam inflamação em diversos órgãos como na pele, mucosas, pleura e pulmões, articulações, rins etc.)
Quais são os sintomas da doença?
Os sintomas do LES são diversos e variam em intensidade de acordo com a fase da doença. Geralmente, incluem cansaço, desânimo, febre baixa ou alta, emagrecimento e perda de apetite. Podem ocorrer devido à inflamação na pele, articulações, rins, nervos, cérebro e membranas pleurais e pericárdicas. Outras manifestações podem ser causadas pela diminuição das células sanguíneas devido a anticorpos. Podem surgir isoladamente ou em conjunto, tanto em adultos quanto em crianças e adolescentes.
As manifestações clínicas mais freqüentes são:
a) Lesões cutâneas (pele): presentes em cerca de 80% dos casos, as lesões mais características incluem manchas avermelhadas nas maçãs do rosto e dorso do nariz, conhecidas como lesões em asa de borboleta. Outras lesões discoides podem deixar cicatrizes. A fotossensibilidade é comum, causando reações à luz solar, como manchas na pele e sintomas gerais.
b) Sintomas articulares: mais de 90% dos pacientes com LES experimentam dor nas articulações, principalmente nas mãos, punhos, joelhos e pés, muitas vezes acompanhada de inchaço intermitente e tendinites.
c) Complicações pleurais e cardíacas: pleurisia (inflamação da pleura) e pericardite (inflamação do pericárdio) são comuns, manifestando-se como dor no peito, tosse seca e falta de ar.
d) Inflamação nos rins (nefrite): afeta cerca de 50% dos pacientes, podendo causar pressão alta, inchaço nas pernas e alterações urinárias, levando à insuficiência renal se não tratada adequadamente.
e) Alterações neuro-psiquiátricas: menos comuns, incluem convulsões, alterações de humor, depressão e danos aos nervos periféricos e à medula espinhal.
f) Alterações sanguíneas: os anticorpos podem atacar células sanguíneas, resultando em anemia, leucopenia ou linfopenia e plaquetopenia, manifestando-se como palidez, cansaço, aumento do sangramento menstrual e hematomas.
Como o diagnóstico é feito?
O diagnóstico do LES é baseado nos sintomas apresentados pelo paciente, juntamente com resultados de exames de sangue e urina. O exame FAN, especialmente com títulos elevados, é altamente indicativo da doença. Outros testes específicos, como anticorpos anti-Sm e anti-DNA, podem ser úteis, porém não são encontrados em todos os casos. Além disso, exames adicionais podem ser solicitados para avaliar a atividade da doença. Embora critérios específicos possam auxiliar no diagnóstico, não são obrigatórios para iniciar o tratamento do LES.